Carl Wagner, Ao Luar, 1820Bebido o luar, ébrios de horizontes,
Julgamos que viver era abraçar
O rumor dos pinhais, o azul dos montes
E todos os jardins verdes do mar.
Mas solitários somos e passamos,
Não são nossos os frutos nem as flores,
O céu e o mar apagam-se exteriores
E tornam-se os fantasmas que sonhamos.
Por que jardins que nós não colheremos,
Límpidos nas auroras a nascer,
Por que o céu e o mar se não seremos
Nunca os deuses capazes de os viver.
Sophia de Mello Breyner Andresen
7 comentários:
Ora bem...
...Sophia!...
"...não seremos deuses/ capazes de os viver..." como deuses!, mas confio que somos cheios de sensibilidade para os viver como humanos!...
A beleza do céu, do mar, da planície e da montanha..., do insignificante insecto ou do imponente mamífero..., da pequena e perecível flor... ou da secular árvore... inundam-nos de beleza..., fundem-nos com a natureza... Ou não?!...
¡¡Saludos, me gusta mucho tu blog,te pondré un link en el mío, ok,chao!!
Obrigada, Manuela! Por mais uma visita. Volte sempre.
De facto, que bela é a Natureza! Que mãos humanas conseguem reproduzi-la? Inimitável a obra de Deus...!
Hola, Tairidima! Muchas gracias por tu visita, tus palabras muy alentadoras... y el link!
Muito prazer em conhecer-te.
Saludos.
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Pen drive, servidor, etc... publicidade gratuita, à nossa custa! Pior ainda foi um antivirus que um destes comentários, há tempos, desatou a executar, abusivamente, no meu computador. Que fazer para nos livrarmos disto, sem desencorajarmos os outros...?
Beijos,
Manuela
Viva, Manuela!
Comigo isso ainda não aconteceu, mas de facto é preciso cuidado com essas ervas daninhas... que, no entanto, não têm força para destruir os jardins de comentários que vamos recebendo. ;)
Haja paciência... :)
Beijos!
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